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Dia dos Professores: adaptação e reinvenção diante de um “novo normal”

Confira histórias de profissionais do Ser Educacional que se dedicaram ao ofício durante período de isolamento
Por: Elaine Guimarães 15/10/2020 - 13:58
Fábio Codo investiu em equipamentos para proporcionar aulas dinâmicas para os discentes
Fábio Codo investiu em equipamentos para proporcionar aulas dinâmicas para os discentes

Corredores e salas de aula vazias. O piloto foi substituído pelo mouse e notebook, assim como, a casa dos docentes se tornou o espaço de ensino e troca de conhecimento. Este cenário foi reflexo das medidas adotadas por municípios e Estados para conter o avanço do novo coronavírus no país. Neste período, muitos setores pararam. No entanto, os professores precisaram se adequar e reinventar-se a uma nova rotina.

Neste Dia dos Professores, confira histórias de profissionais do Ser Educacional que se dedicaram ao ofício de maneira inovadora, desafiadora e que proporcionou a continuidade na caminhada da formação acadêmica dos alunos e alunas das instituições.

Lecionando há 10 anos, Fabio Codo precisou de preparo e pesquisa para adaptar-se ao regime remoto. “Quando a pandemia já era uma realidade, sabia que dentro de 15 dias iríamos optar pelo regime remoto. Logo, estudei os aplicativos e tipos de conferências. Realizei uma assinatura da Google para utilizar o Meet, visando a área educacional e religiosa. Neste período, realizei um curso livre e descobri outras ferramentas de ensino colaborativo”, conta.

Com o tempo, o docente sentiu a necessidade de investir em outros recurso, para além do computador. “Identifiquei que apenas o microfone e computador não davam conta. Assim, investi em uma câmera digital, microfone UBS captador e montei meu primeiro setup”, ressalta. Além dos recursos materiais, Fábio também se dedicou a realização de lives semanais.

Entretanto, como todo processo, ele enfrentou algumas dificuldades. “Interagir com os alunos e fazer com que eles usassem o microfone no lugar do chat foi um desafio. Tive que reinventar todas as práticas, investir em uma internet melhor e isso me custou um valor considerável”, relata.

Com situação semelhante, o professor Thiago Araújo, com 12 anos de trajetória educacional, já acumulava experiência com o ensino à distância. “Para mim, foi fácil. Porque eu já tinha afinidade com as ferramentas utilizadas. Talvez, tenha sido desafiador, mas não difícil”, afirma. 

Porém, ele relata que adaptar as aulas e manter a sua qualidade foi desafiador. “No regime remoto, temos que manter as aulas interessantes e atrativas para os discentes. Além de sanar todas as dúvidas”, comenta.

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