Nunca foi uma tarefa ser pai e nem mãe em uma sociedade cheias de adversidades, além dos preconceitos voltados para a ausência do masculino, nas divisões domésticas e familiares, centrado em uma cultura patriarcal e sexista, que mesmo na contemporaneidade, ainda tem implicações fortes.
Embora isso venha gradativamente sendo reorganizado, a partir dos movimentos das mulheres, de sua entrada no mercado de trabalho e na Universidade, acarretando mudanças nas configurações familiares, embora não em sua totalidade.
Porém, nem tudo é tão simples, diante de um longo caminho histórico, em que os homens foram excluídos da história doméstica, pela educação recebida e muito internalizada em si mesmo. Mas, os avanços culturais e sociais, trouxeram sua maior participação, na criação dos filhos, no companheirismo e na distribuição das tarefas domésticas., destacando uma maior integração.
Mas, por outro lado, mesmo essa gradativa entrada do masculino, nas tarefas familiares, não tem sido fácil frente ao patriarcalismo, sendo a paternidade interativa, algo lento e demorado, no processo afetivo emocional.
Por outro lado, a paternidade tem sofrido, frente ao excesso de trabalho e as contradições sociais, diante do aumento da tecnologia, onde o uso excessivo dos/das filhas das redes sociais, tornam os mesmos mais vulneráveis, a todo o tipo de exposição, deixando os pais em conflito entre o mundo real e possível.
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