
Por Beatriz Barros
O dia 23 de abril foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) com o objetivo de celebrar os livros e os escritores, bem como estimular ações de incentivo à leitura. A data foi escolhida durante o XXVIII Congresso Geral, realizado em Paris, em 1995.
A celebração do Dia Mundial do Livro tem o objetivo de destacar a importância da leitura na formação cultural e educacional das pessoas. Ela também visa incentivar a descoberta do prazer pela leitura, promovendo o acesso a livros e fomentando a produção literária.
A professora do curso de Direito do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau João Pessoa Ana Patrícia Gama, reforça a importância da leitura também para a área. “O livro é fundamental para o universo jurídico, é praticamente nosso único instrumento de trabalho, de onde tiramos nossas teses e conceitos e, por isso, é um objeto primordial para nosso dia a dia. Além disso, a leitura é essencial para qualquer pessoa, para o crescimento humano. Nos livros, encontramos diversos saberes, eles criam um universo para cada um de nós, e cada leitor pode ver aquele conteúdo sob uma perspectiva diferente e, assim, realizar diversas trocas de conhecimentos”.
A leitura é parte essencial da busca por informações. Ana Patrícia Gama deu três dicas de livros para os interessados pelo Direito e pela leitura como um todo:
1. O Sol é Para Todos
O romance escrito por Harper Lee e lançado em 1960 foi um sucesso instantâneo, tornando-se um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna e recebendo o prêmio Pulitzer. Sua história é baseada livremente nas memórias familiares da autora, assim como em um evento ocorrido próximo à sua cidade natal em 1936, quando ela tinha 10 anos de idade.
2. O Processo
O romance do escritor checo Franz Kafka conta a história de Josef K., que acorda certa manhã e é processado e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não especificado.
3. Memórias do Cárcere
Memórias do Cárcere é um livro de memórias de Graciliano Ramos, publicado postumamente, em setembro de 1953, em quatro volumes. Nele, o autor descreve a companhia dos mais variados tipos encontrados entre os presos políticos como, por exemplo, a entrega de Olga Benário para a Gestapo.
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