Marcante, leve, rápido ou demorado. O beijo pode assumir diferentes características. A situação e as pessoas envolvidas é que as determinam. No Dia do Beijo, celebrado em 13 de abril, nada melhor que conhecer os benefícios que esse ato de afeto tão antigo traz para nossa saúde.
Em uma vida tão corrida e cheia de compromissos, um beijo cai bem. A biomédica e professora da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Victória Carvalho, fala que “o beijo ativa hormônios em nosso cérebro relacionados à felicidade e ao bem-estar, como a oxitocina, dopamina e serotonina”. “Eles conseguem barrar a presença do cortisol, hormônio liberado em momentos de estresse”, conta.
Beijar e ainda perder algumas calorias? Isso mesmo. “Geralmente, durante o beijo, o batimento cardíaco acelera junto com o metabolismo e, assim, mais calorias são queimadas. O movimento dos músculos é outro fator que ajuda na redução das calorias”, explica o professor de Nutrição, Rafael Pinheiro.
O beijo ainda pode ser um ótimo remédio para dor. A professora de Fisioterapia da UNINASSAU, Karla Melo, conta que “durante o beijo há a liberação da endorfina, que tem efeito analgésico, então algumas pequenas dores podem ser aliviadas depois de um beijo”. “Outro benefício é que o aumento da frequência cardíaca contribui para regular a pressão sanguínea, ajudando as pessoas que têm problemas cardiovasculares”, complementa.
O ato de beijar ainda ajuda na nossa saúde emocional. “Quando beijamos, estamos compartilhando um momento de afeto, carinho cheio de reciprocidade e fortalecendo o nosso laço afetivo e social. Se sentir amado e desejado são sensações que fazem bem a qualquer pessoa”, acrescenta a professora de Psicologia da Instituição, Samara Oliveira.
Beijo de na boca, na testa, na bochecha, na mão: não importa. Quando passar a pandemia do Covid-19, aproveite e surpreenda as pessoas que ama com sinceros beijos.
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