Segundo o dicionário, atleta é quem pratica qualquer tipo de esporte e exercícios atléticos. O dia 21 de dezembro é dedicado a todas essas pessoas que, profissionalmente ou não, dedicam-se à prática desportiva. A data foi instituída em 1961, pelo então presidente do Brasil, Jânio Quadros, como uma forma de homenagear aqueles que defendiam as cores do país em jogos oficiais e, também, os hobbystas.
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Para o Coordenador Esportivo da UNINASSAU, Hermógenes Brasil, este é um dia especial para os profissionais e amadores. Ele também defende a prática de esportes durante a graduação e acredita ser este o início de um caminho vencedor: "O estudo agregado ao esporte só traz benefícios. Quando este atleta parar de jogar, ele terá uma profissão para poder seguir a vida". A Nassau conta com equipes de basquete, vôlei, handebol, atletismo, natação, judô, badminton e tênis tradicional e de mesa, entre outros. Os alunos interessados em integrar alguma das equipes pode procurar o departamento de esportes: "Ele vai passar por um treinamento e o professor vai avaliar se ele está apto ou não para entrar", explica.
Uma destas equipes é a atual campeã dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e já participou de amistosos até nos Estados Unidos, contra os times da universidade de Troy (Alabama), Georgia Tech (Daytona Beach) e University of South Florida. As meninas do basquete fazem bonito dentro e fora de quadra e, com bastante dedicação, conciliam a vida de atletas com a de estudantes. A armadora do time, Débora Costa, revela não ser uma rotina fácil: "É bem puxado, às vezes temos que estudar nos horários de descanso. Mas, com disciplina a gente consegue dividir bem as duas coisas e fazer tudo bem feito". A jovem de 25 anos joga desde os 8 e, hoje, divide os treinos com as aulas do curso de Nutrição.
Carolina Ribeiro também é armadora na equipe e cursa Educação Física. Atleta desde os 8 anos, hoje, aos 22, ela reconhece a importância de se dividir entre as duas atividades: "Você desenvolve (na faculdade) mais sua parte cognitiva e isso acaba ajudando a ler melhor o jogo, interpretar melhor as situações em quadra", diz. Já para Ariadna Capiró, ala do time e estudante de Engenharia da Computação, uma coisa equilibra a outra: "É como se um completasse o outro, você treina a cabeça nas aulas e na quadra o corpo". Aos 33 anos, jogando desde os 11, ela diz que ser atleta é algo que "prepara para a vida": "Você começa pela empolgação de fazer um esporte mas depois vira uma disciplina. Você enfrenta muitos desafios, tem que se superar o tempo todo, isso é vida real e o esporte te prepara pra ela".
Confira no vídeo a seguir o depoimento das atletas sobre como conciliar a carreira de esportes e a vida universitária
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