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Dia das Crianças: entenda a expectativa do comércio varejista

Economista e professora da UNINASSAU Fortaleza explica o cenário econômico do período
Assessoria de comunicação Por: 12/10/2021 - 08:25 - Atualizado em: 13/10/2021 - 15:27
Dia das Crianças: entenda a expectativa do comércio varejista
Por Rivia Lima.
 
O mês de outubro é, sem dúvidas, um dos meses mais esperados do ano. Isto porque o Dia Nacional das Crianças, celebrado no dia 12, é considerado a terceira data comemorativa de maior relevância do calendário anual para o comércio brasileiro, estando atrás apenas do Dia das Mães e do Natal. 
 
De acordo com um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), neste ano, a estimativa é de que o período movimente cerca de R$ 7,43 bilhões em vendas no varejo de todo o país. Já no Ceará, a expectativa é de R$ 167,3 milhões. Contudo, mesmo diante de um cenário positivo, o momento ainda é de cautela e atenção na hora das compras. 
 
É o que analisa a economista e professora do curso de administração da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Fortaleza, Patrícia B. Braga, que justifica a alta demanda para o Dia das Crianças, pela grande parte dos produtos infantis não dependerem do comércio exterior e, nem de outros itens influenciados diretamente pela inflação. "É importante ressaltar, também, que o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o retorno às aulas presenciais pode gerar uma sensação de normalidade diante da pandemia, e consequentemente, isso pode influenciar diretamente nos números", pontua. 
 
Ela reitera, ainda, que a economia está em processo de recessão. "Os dados não sinalizam uma melhora da economia nacional. Temos um grande número de desempregados e, principalmente, dos chamados "subempregos" (aqueles empregos que não têm os mesmos vínculos trabalhistas da CLT e com remuneração mais baixa), alta de juros e da inflação", explica. 
 
Com isto, Patrícia afirma que devido a todos os fatores que devem impulsionar a alta demanda do dia das crianças deste ano, os consumidores devem buscar formas de economizar. "As famílias estão optando por produtos de menor valor aquisitivo, como uma alternativa para manter a tradição dos presentes, fazer a alegria da criançada, e ainda, conseguir atender as questões comerciais do período", finaliza.

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