Segundo o dicionário, a palavra preconceito significa o ato de criar "juízo de valor preconcebido sobre algo ou alguém; prejulgamento. Opinião ou pensamento acerca de algo ou de alguém, construída a partir de análises sem fundamento, conhecimento nem reflexão". Quando esse ato é motivado por razões de escrita ou fala, o denominamos de 'Preconceito Linguístico'.
Atualmente, esse tipo de discriminação vem sendo muito combatida por profissionais da área de Linguagens. Principalmente, pelo fato do Brasil ser um país de formação miscigenada e de dimensões continentais. Consequentemente, é possível encontrar vários tipos de linguagens na sociedade brasileira, com influência de várias culturas.
Para você não cometer mais esse tipo de erro, a professora de Língua Portuguesa, Priscilla Monteiro, separou cinco tipos de preconceitos linguísticos existentes que você não pode cometer no seu dia a dia.
Preconceito socioeconômico
Classes sociais menos favorecidas dominam apenas as variedades linguísticas de menor prestígio.
Preconceito regional
Pessoas de determinadas regiões demonstram aversão ao sotaque e à maneira de falar de pessoas de outras regiões, geralmente mais pobres também. Esse foi o caso de Juliette no BBB 21, que foi excluída por seu sotaque e maneira nordestina de falar.
Preconceito cultural
O preconceito linguístico pode acontecer na linguagem vinda da cultura de massa, como o rap.
Racismo
Elementos da fala “afrodescendente”, muitas vezes, são mencionados no dia a dia como algo ruim: como é o caso da palavra "macumba".
Internetês
A escrita utilizada na internet é, muitas vezes, duramente criticada por não seguir o padrão formal da Língua Portuguesa.
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