O mês de setembro, entre outras datas, marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A campanha busca desmistificar a ideia de que não se pode falar da temática, o que se tem é a necessidade de se falar com responsabilidade sobre o tema. Segundo a Órgão Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os primeiros colocados no número dos casos de ansiedade e depressão no mundo, sendo que estas estão entre as doenças mais incapacitantes.
E como a prática de atividade física pode ajudar as pessoas no combate à depressão? O especialista em atenção básica e saúde da família e professor do curso de Educação Física da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Diego Lima, explica que estudos realizados em todo o mundo têm mostrado que pessoas ativas fisicamente sofrem menos com problemas de saúde mental.
“Principalmente quando expostas a atividades de intensidade leve a moderada. A própria OMS indica a prática de atividade física para pacientes com ansiedade e depressão”, afirma o profissional.
Ainda segundo o Diego, como no Brasil cabe, legalmente, ao Profissional de Educação Física prescrever a prática de exercício bem como participar da formulação de políticas e projetos que busquem diminuir a inatividade física da população. “Fica evidente a importância desses profissionais no cuidado para a saúde mental, seja em ações multiprofissionais e no cuidado de pessoas com sofrimento mental”, explica.
“Por isso, desde a formação, buscar conhecimento sobre como atuar com pessoas com ansiedade, depressão, doença de Alzheimer entre outras afecções neuropsiquiátricas ou psicológicas é fundamental”, conclui o profissional e docente.
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