Nas últimas semanas, o novo coronavírus (COVID-19) tem sido um dos assuntos mais discutidos em todo o mundo, devido principalmente à sua rápida e fácil propagação. Em Caruaru e interior, não poderia diferente, sobretudo após os últimos balanços da Secretaria Estadual de Saúde.
Neste contexto, muitas pessoas têm espalhado informações falsas sobre a epidemia e sua possível relação com determinados alimentos na prevenção e/ou tratamento do vírus. Mas o que realmente a ciência já sabe sobre a interferência da alimentação-nutrição com o COVID-19? O que seria então mito ou verdade? O nutricionista, Mestre em Educação em Ciências da Saúde e Coordenador do Curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Adriano Oliveira, explica alguns desses principais pontos.
O profissional explica inicialmente que o consumo regular de alimentos ricos em vitamina C, D, E, ômega 3, Zinco, Selênio e Magnésio, podem ajudar na prevenção do COVID-19. “Através principalmente da alimentação saudável e balanceada, rica em frutas, legumes, verduras (devidamente higienizados), carnes magras, ovos e peixes, podemos obter uma melhora significativa no sistema imunológico que irá combater a possível agressão do vírus”, ressalta.
E o uso de suplementos alimentares, complexos polivitamínicos e minerais podem curar uma pessoa infectada com o COVID-19? “Isso é um mito. Segundo o Ministério da Saúde ainda não há nenhum medicamento ou suplemento que possa curar uma pessoa com o coranavírus. Contudo, o uso de suplementos poderá auxiliar na alimentação saudável no aumento da imunidade dos indivíduos”, explica Oliveira.
Dieta pode atrapalhar?
Fazer dietas para emagrecimento neste momento pode favorecer o adoecimento pelo COVID-19? Segundo o nutricionista, a realização de dietas restritivas, principalmente aquelas direcionadas para o emagrecimento, ainda que sob a alegação de “saudáveis” poderão neste momento, diminuir o sistema de defesa (imunológico) do organismo e favorecer a contaminação pelo novo coronavírus.
Higienização
Aliado a uma boa alimentação, o nutricionista destaca que lavar as mãos antes de consumir alimentos é uma forma de prevenir o contágio, “porque de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, para redução do risco de adquirir ou transmitir a doença o ideal é que sejam adotadas medidas gerais de prevenção, como realizar uma higienização das mãos com água e sabão, álcool em gel e/ou álcool a 70º, principalmente antes e após o consumo dos alimentos”, ressalta.
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