A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade UNINASSAU Salvador - unidade Mêrces, Rosenilda Rozendo, recebeu da Câmara Municipal da cidade, o Prêmio Maria Felipa. O evento aconteceu na última quarta-feira (25), mesma data em que foi celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, com o objetivo de estimular o debate sobre o preconceito.
Na ocasião, a coordenadora foi homenageada pela trajetória de contribuição na área da educação e na luta contra desigualdade social e movimento negro feminino, que se estende há mais de 20 anos. Rosenilda, foi coordenadora do Fundo Municipal para o Desenvolvimento Humano e Inclusão Educacional de Mulheres Afrodescendentes (FIEMA), atuou como Chefe de Gabinete da Superintendência de Política para Mulheres (SPM) e atualmente faz parte do corpo docente da UNINASSAU.
Segundo ela, a premiação é importante para dar continuidade na luta contra o preconceito. “É muito marcante ter esse prêmio na minha vida, mas com ele vem o compromisso redobrado com as mulheres, jovens e meninas negras da nossa cidade que precisam de oportunidade. Devemos passar a mensagem que as mulheres podem sair de um ciclo de violência, e aos 40 ou 50 anos, podem realizar o sonho de uma universidade”, disse.
Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
O primeiro Encontro de Mulheres Negras Latino Americanas e Caribenhas aconteceu no ano de 1992, em Santo Domingos, na República Dominicana, com o objetivo de combater discriminações de gênero e de etnia. O evento foi reconhecido pela Organizações das Nações Unidas (ONU) no mesmo ano. Do encontro, nasceu também o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho.
Maria Felipa
Marisqueira e pescadora da Ilha de Itaparica, Maria Felipa é símbolo de força e resistência por ter liderado homens e mulheres para lutar pela Independência da Bahia, em 1823. Maria Quitéria e Zeferina também estiveram ao seu lado como companheiras de luta e reivindicação dos seus direitos.
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