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Conheça a rotina de uma estudante de Medicina

Letícia Guimarães fala sobre suas atividades e experiência no curso
Por: Henrique Nascimento 13/09/2017 - 08:39 - Atualizado em: 14/09/2017 - 10:35
Letícia Guimarães é estudante de Medicina e participa da palhaçoterapia
Letícia Guimarães é estudante de Medicina e participa da palhaçoterapia

A concorrência para o vestibular de Medicina costuma ser uma das maiores em várias faculdades do país. Isso representa o desejo de muitos brasileiros em seguir seu caminho profissional na área de saúde. Letícia Guimarães é uma dessas pessoas que, agora, cursa o 4ª período de Medicina. Inspirada por seu tio, que trabalhava como médico desde que ela era criança, ela relata que vem se encontrando no curso. Veja como é a sua rotina e o que o curso de Medicina pode proporcionar aos estudantes.

Entre os livros e o Clown

A rotina acadêmica de Letícia é composta por aulas que ocorrem todos os dias no período da tarde e alguns dias pela manhã e tarde. Por dia, são dedicadas cerca de 8 a 12 horas para as atividades relacionadas a faculdade. Nesse período ela se divide entre aulas, horários de estudo e realização de projetos de extensão e estágio.

Essa é uma realidade compartilhada por outros alunos do curso de Medicina também: “Todos temos uma rotina puxada de aulas e estudo, principalmente durante a semana de provas, todas essas atividades extracurriculares tomam mais ainda o meu tempo, porém eu procuro me envolver sem pensar apenas nas horas extras que eu vou ganhar e sim pela satisfação pessoal que isso me traz”, conta a estudante.

As atividades que Letícia se refere são os vários projetos que ela buscou se envolver desde o comecinho do curso. Um comprometimento que já lhe rendeu várias experiências. “Eu fiz parte do projeto Salus durante um ano, entrei na palhaçoterapia, que na UNINASSAU foi batizada de Medclowns. Nesse projeto eu também concluí o ciclo de um ano (o necessário para pegar o certificado)”. Apaixonada pelo projeto, hoje, Letícia é uma das integrantes da coordenação do Medclowns e também faz parte do Diretório Acadêmico do curso como membra da coordenação de esportes.

Desconstruindo mitos

Quem nunca ouviu falar que para ser estudante de Medicina é preciso saber lidar com sangue e cadáveres? O senso comum trata essas como as principais dificuldades enfrentados durante o curso. No entanto, Letícia relata que o “terrorismo” que os que estão de fora do curso costumam fazer não corresponde à realidade. “No ciclo básico (1° ao 4° período) temos contato com questões muito mais amplas, as quais perpassam a fisiopatologia e anatomia, e chegam no humano”. O destaque dado por ela ao “humano” está ligado ao aprendizado construído em disciplinas como as de Psicologia, Ética, Bioética e Saúde Coletiva. Para a estudante, esses estudos são importantes para que o aluno construa maturidade logo no início do curso.

Enxergando as histórias

Além de participar do projeto Salus e do Medclowns, Letícia já teve a oportunidade de ser monitora da disciplina de Habilidade Médicas 2 e foi estagiária em PSFs (Postos de Saúde da Família). Foram nesses momentos que ela diz ter sentido o que tanto os professores relataram em sala de aula. “Nas visitas domiciliares, em ações que eu participei contra hipertensão, por exemplo, você  treina sua sensibilidade e vê que por trás de “Dona Maria” existe uma história. E, muitas vezes, o verdadeiro remédio é parar um pouquinho para prestar atenção nessas pessoas, no que elas têm para falar, saber olhar no olho antes de qualquer outra coisa”.

O futuro

A grade curricular do curso de Medicina tem duração de 6 anos, incluindo realização de estágio obrigatório e trabalho de conclusão de curso. Por estar no quarto período, Letícia ainda tem um período de quatro anos de graduação pela frente. Ela acredita que “não existe 'o caminho certo’, existem muitas opções e cada uma​ tem suas delícias e dissabores. Eu prefiro viver o agora e me descobrir durante esses 4 anos que me restam”.

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