Escrito por Maya Santos
Quando pensamos em tecnologia a figura feminina, talvez, não seja a primeira a enxergarmos, pois durante muito tempo apenas os homens ocuparam esse lugar de destaque. Se formos falar de mulheres negras, então, é que os indicativos ficam escassos. No entanto, no mês de julho, em que comemoramos o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, iremos enaltecer as invenções transformadoras que só existem por conta das mentes brilhantes de mulheres negras.
Se hoje você não se perder mais para chegar em locais que você nunca foi, agradeça à programadora norte-americana Gladys West, mais conhecida como a “mãe” do GPS.
Nascida no Condado de Dinwiddie, em 1931, Gladys nunca teve interesse em plantações de algodão ou tabaco, que era o trabalho de seus familiares e amigos. No entanto, ela tinha a convicção de que pela educação ela deixaria o campo e alçaria voos.
No ensino médio, ela se empenhou nos estudos e se formou como primeira da classe, ganhando uma bolsa de estudos na Universidade da Virgínia, onde se graduou em matemática.
A brilhante programadora também foi a segunda mulher negra a trabalhar na base naval de Dahlgren, por 42 anos, com localização espacial de satélites. Além disso, a mãe do GPS recebeu vários prêmios e foi nomeada diretora do projeto do primeiro satélite a fazer um mapeamento oceanico via radar.
Marian Croak
Foto: Women in Technology International
Se hoje você consegue fazer reuniões on-line por plataformas como Meet, você deveria agradecer à cientista da computação Marian Croak. Em 1982, ela ingressou na AT&T e desenvolveu a tecnologia central que torna possível a comunicação por áudio e vídeo pela Internet.
Marian detém mais de 200 patentes, dentre elas a sua patente sobre a tecnologia VoIP (Voice over Internet Protocol), a qual foi introduzida no National Inventors Hall of Fame. Além disso, Croak foi uma das duas primeiras mulheres negras a receber essa honra, junto com Patricia Bath, outra cientista brilhante que inventou um dispositivo melhorado para cirurgia de catarata a laser.
Shirley Ann Jackson
Foto: Rensselaer Polytechnic Institute
Intitulada, em 1973, a primeira mulher afro-estadunidense a obter um doutorado no MIT, Shirley Ann Jackson realizou pesquisas importantes para a melhoria das telecomunicações.
O trabalho dela nos deu a oportunidade de usar recursos como chamada em espera e identificador de chamadas. Além disso, também o desenvolvimento de discagem em telefone analógico, aparelhos de fax portáteis e os cabos de fibra óptica que fazem suas chamadas telefônicas de qualidade a longa distância.
Nascida em Washington D.C, a física recebeu a Medalha Nacional de Ciências (ciências físicas) de 2014 e atualmente é a décima-oitava presidente do Instituto Politécnico Rensselaer.
Gostou de conhecer mulheres negras que desenvolveram tecnologias pertinentes para nossa sociedade? Identificou-se com uma delas ou, quem sabe, todas elas? Sente que tecnologia é sua praia e ficou mais interessada?
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