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Como a tecnologia tem salvado a educação

Com a pandemia do Covid-19, milhares de instituições de ensino no mundo tiveram que adotar aulas remotas
Assessoria de Comunicação Por: Mário Victor Tavares 23/06/2020 - 15:58 - Atualizado em: 30/06/2020 - 16:01
No início de 2020, ninguém imaginava que todas as pessoas do mundo passariam três a quatro meses dentro de suas casas para combater um inimigo invisível. Mas é exatamente o que tem acontecido. Todos os setores da sociedade foram afetados pelas medidas de contenção ao novo coronavírus. A Educação não foi diferente, e milhares de estudantes passaram a ter suas aulas em formato remoto.
 
Com isso, a tecnologia precisou ser acionada, ainda mais, como aliada no ensino, principalmente com as plataformas de ensino remoto. Mesmo diante do momento desafiador, algumas Instituições de Ensino Superior (IES) têm se destacado pela aderência rápida ao formato e escolha assertiva do meio para fazer com que seus alunos não fossem prejudicados com o atraso no curso.
 
João Lucas Reis Costa é aluno do primeiro período do curso de Ciências da Faculdade UNINASSAU Olinda. Para ele, a utilização do sistema Teams, da Microsoft, foi um dos pontos positivos. “Gostei da saída que tiveram para continuar as aulas que eram presenciais. A plataforma usada é muito boa e os professores estão se esforçando ao máximo para ministrarem aulas interativas, com material muito bom”, destacou.
 
As Instituições mantidas pelo grupo Ser Educacional – UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UniNorte, UNIVERITAS e UNG – adotaram o mesmo formato: aulas remotas, pelo Teams, nos mesmo horários e dias que estariam acontecendo as aulas presenciais.
 
“Esse é um dos pontos positivos que considero. Podemos organizar nosso tempo de estudo pois sabemos que as aulas acontecerão sempre naqueles horários que já estavam previstos, mas na segurança da nossa casa, sem precisar nos expor ao vírus”, pontuou Thais Castro, aluna do sexto período do curso de Nutrição da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife.
 
Para Joseline Carneiro Leão, professora dos cursos de Engenharia da UNINASSAU Recife e com 37 anos de sala de aula, as dificuldades duraram apenas alguns dias. “A gente ainda não tinha muita familiaridade com o sistema, então as duas primeiras aulas foram mais desafiadoras. Mas, depois que engrenou, compreendi e passei a ter segurança no uso o sistema, ele é ótimo. Hoje eu me sinto em uma sala normal, como se estivesse fisicamente com eles”, afirmou.
 
A diretora acadêmica do Ser Educacional, Simone Bergamo, destacou o trabalho que era feito no Grupo antes da pandemia. “Essa aceleração aconteceu por ser algo que já buscávamos. Os professores estavam no processo de busca por metodologias diferenciadas, ativas, e uso da tecnologia. Acredito que todos vão sair mais fortes, unidos e com conhecimentos que não imaginaríamos ter adquirido não fosse pelas dificuldades impostas pelo coronavírus, não só como educadores, mas como pessoas também”, ressaltou.
 
Não é de hoje que a tecnologia é aliada da Educação, mas a evolução do uso de diferentes ferramentas é algo que tende a permanecer. Alunos e professores vão sair mais fortes, com experiências que vão influenciar o ensino para as próximas gerações.
 

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