
por Débora Sousa
No final de cada ano, é comum que toda a atenção se volte para as metas para o ano seguinte. Isso se reflete nas expectativas criadas no que diz respeito à realização de projetos e concretização de sonhos.
Algumas pessoas encaram a chegada do novo ano como algo natural, já outras se cobram e são cobradas em demasia. Então, como agir para manter a mente calma e resiliência para 2022?
A resposta não é tão complicada, pelo contrário. De acordo com Joyce Costa, doutora em psicologia e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Natal, as comparações são quase sempre inevitáveis, sejam elas em qualquer campo: profissional, familiar, amoroso. “É preciso um certo grau de autoconhecimento para saber reconhecer o que te agrada ou não e o que você quer que mude, porque só assim é possível desenhar projetos e executá-los de forma mais consistente”, destaca.
Joyce ainda aborda sobre o quanto é indispensável "perceber que não temos o controle de tudo e que o alcance das nossas ações varia a depender de muitos elementos e de várias formas, passando desde a vida familiar até questões socioeconômicas". “Saber o que de fato depende de você e o que não é da sua responsabilidade deve ser um exercício de reflexão do seu cotidiano. O importante é traçar metas realistas”, explica.
“É preciso ter coragem para assumir riscos, e saber que, se algo não saiu conforme o esperado, há sempre o aprendizado. Há sempre uma nova chance de retraçar as rotas”, concluiu.
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