Matéria escrita por: Paula Brasileiro
Atender à comunidade e contribuir para a formação de futuros profissionais da área de saúde. Estas são as missões da Clínica-Escola de Fisioterapia da UNINASSAU que oferece cerca de 10 tipos de tratamentos, a preços acessíveis, em sua unidade - localizada no bairro do Derby, área central do Recife. Os atendimentos acontecem de segunda à sexta, das 7h30 às 18h, e são executados pelos alunos com a supervisão dos professores.
Na clínica, estudantes dos últimos períodos do curso têm a oportunidade de colocar em prática tudo o que aprendem na sala de aula. Acompanhados pelos orientadores e profissionais especializados, eles atendem a diversos tipos de patologias e têm contato com todas as especialidades. A coordenadora da unidade, Fátima Di Lêu explica que o trabalho é uma extensão da faculdade: "É uma continuação das atividades acadêmicas dos alunos de Fisioterapia. A clínica tem como objetivo proporcionar a eles o momento de contato com o paciente, supervisionado com um especialista na área que eles estão atuando". Atualmente, cerca de 30 estagiários trabalham na unidade.
Os tratamentos são abertos ao público em geral, mas, para passar por eles, é preciso ter o encaminhamento de um médico. Por mês, são realizadas cerca de 280 consultas por um valor simbólico. Para agendar um horário, é preciso ligar através do telefone (81) 2121-5928. No período das férias acadêmicas, apenas algumas especialidades são atendidas, uma vez que o estágio curricular dá lugar ao estágio voluntário. O serviço funciona como auxílio tanto para quem o procura como para quem o oferece, como observa Fátima: "A comunidade é privilegiada em ter um atendimento de qualidade e fácil acesso, e os alunos vão ter um serviço de qualidade vindo dos profissionais que estão atuando com ele".
Futuros fisioterapeutas
Os estagiários da Clínica-Escola são capacitados nas 10 especialidades oferecidas na unidade. Eles passam por todas elas, em esquema de rodízio, sempre acompanhados pelos professores. Esta é a oportunidade de vivenciar na prática o que vêem em sala de aula e aprender a lidar com os pacientes e diferentes patologias na preparação do seu futuro exercício profissional.
A aluna Simônica Carneiro, do sexto período, estagia há dois meses e enxerga o seu trabalho como uma forma de aprimorar os conhecimentos vistos em sala: "Lá, a gente só tem a teoria. Aqui, a gente tem um contato com o paciente, a gente acompanha a evolução dele, e isso é muito bom e gratificante. Em cada vivência você aprende uma coisa diferente", diz. O mesmo fala sua colega, Talita Nunes - também cursando o sexto semestre e estagiando há um mês e meio - ela endossa a importância da experiência: "Quando a gente for para um hospital ou uma clínica particular, a gente já vai ter uma vivência. A prática é totalmente diferente da teoria."
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