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Brasil tem 17 autotestes de Covid-19 aprovados pela Anvisa

Os testes realizados pelo próprio paciente contêm orientações com linguagem simples, a fim de que pessoas leigas compreendam a usabilidade do produto
Assessoria de Comunicação Por: 19/04/2022 - 11:04 - Atualizado em: 12/05/2022 - 09:46
por Ricardo Mousinho
 
Desde 2020, mais de 50 mil testes de Covid-19 têm sido realizados diariamente no Brasil. Ultrapassando os 70% de pessoas com o esquema de imunização completo, as testagens em massa foram reduzindo e dando lugar aos testes vendidos em farmácia. Para isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro autoteste em 17 de fevereiro de 2022, 20 dias após a diretoria colegiada da Agência aprovar, por unanimidade, a venda desse tipo de exame no país. Desta forma, farmacêuticos reforçam os procedimentos para que o resultado seja autêntico. 
 
Até o momento, a Anvisa já registrou 17 autotestes com aval para venda em território nacional. Quase que na totalidade das marcas se faz a coleta para testagem por meio da secreção do nariz, o swab nasal. Entretanto, o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade UNINASSAU, campus Redenção, Roberto Gomes, explica que a aprovação dos testes pela Anvisa teve como principal observação a praticidade na orientação do uso, além do procedimento não ser tão invasivo como os tradicionais. “Os testes realizados pelo próprio paciente contêm orientações com linguagem simples, a fim de que pessoas leigas compreendam a usabilidade do produto. Um ponto importante a ser frisado é que, para a validade do resultado, os sintomas devem ter aparecido entre três e sete dias, evitando um resultado falso-negativo. Para isso, as instruções de uso devem ser seguidas à risca. Inclusive, o swab (cotonete) não vai tão fundo como nas testagens tradicionais, pois a coleta acontece mais na entrada das narinas”, explica Roberto. 
 
O autoteste pode ser feito em casa, farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para esse tipo de procedimento. O farmacêutico enfatiza que, em caso da realização sem acompanhamento profissional, o paciente deve se atentar às marcas para a interpretação correta do resultado. “A intensidade da coloração da faixa que aponta para o resultado positivo não faz diferença. Esteja ela forte ou fraca, o resultado será positivo. Em caso negativo, não haverá nenhuma coloração. Por isso, reforço que, ainda que o paciente realize todas as etapas de testagem, desde a coleta até o resultado, é indispensável, em caso positivado, a realização de um teste em laboratório para comprovação. Isso é importante para a notificação da secretaria de saúde estadual e para o encaminhamento ao médico e equipe multidisciplinar, se necessário”, finaliza o farmacêutico.  
 
A comprovação de um resultado positivo poderá ser feita em uma unidade de saúde, onde acontecerá a confirmação do diagnóstico, notificação e encaminhamentos que dizem respeito aos painéis de acompanhamento viral. Ainda que o resultado seja comprovadamente negativo, o uso de máscara para quem tem sintomas gripais e a vacinação são medidas preventivas que colaboram com a redução das chances de transmissão do coronavírus.    

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