A ausência ou redução de atividades físicas são comportamentos que caracterizam uma pessoa sedentária. A Sociedade Brasileira de Cardiologia considera o sedentarismo o mal do século e um dos principais motivos para doenças cardiovasculares. Hoje, o Brasil está na 5ª posição no ranking mundial de sedentarismo e lidera o status na América do Sul, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A inatividade física favorece riscos à saúde, como aponta a coordenadora do curso de Educação Física, Karla Melo, mestre em Educação Física. “As funções vitais funcionam bem melhor quando o corpo recebe estímulos, a inércia não foi feita para o nosso corpo. A falta de movimento corporal traz uma sobrecarga para nosso organismo e, assim, prejudicando seu funcionamento”, alerta Karla que pontua que situação de sobrepeso, obesidade, doenças como diabetes, hipertensão são consequências dessa sobrecarga.
A OMS recomenda a prática regular de, pelo menos, 150 minutos de exercícios físicos por semana. “A rotina de uma vida corrida que esbarra no fator tempo é um dos grandes empecilhos para a não prática de atividade física, mas é importante que as pessoas se exercitem, no mínimo, 30 minutos por dia, seja uma caminhada, uma corrida. A ideia é que o indivíduo conheça seu corpo, suas preferências, seu estilo de vida e alie isso, escolhendo a modalidade de atividade que mais te traga bem-estar e prazer”, orienta.
Pesquisa do Ministério da Saúde (MS), de 2019, aponta um aumento da atividade física no país, mas ainda 44,8% da população segue não atingindo o percentual recomendado. “Para uma vida com mais saúde, menos doenças, mais qualidade é preciso se atentar à alimentação e à prática de atividade física. Quanto mais sedentário, mais riscos de desenvolver doenças”, acrescenta Karla Melo.
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