
Assumir hábitos para uma vida saudável e cultivar qualidade de vida são ações que resumem o autocuidado, o que também inclui uma alimentação balanceada, boa higiene pessoal, redução do sedentarismo ou a prática de algum esporte específico. Porém, o autocuidado não elimina completamente as chances de um mal-estar ou de alguma doença. É ai que geralmente entra e a atitude inconsequente da automedicação. O uso de medicação para tratamento dores ou algum mal-estar é uma prática frequente entre muito brasileiros. É o caso de Antônia Maria de Almeida de 76 anos, que sofre de hipertensão e dores nos ossos, há mais de 17 anos.
Dona Antônia trabalhou durante muitos anos em uma fábrica de bolsas e diz que o trabalho era pesado, na maioria das vezes. Ela atribui a isso as dores que sente com o avanço da idade. Em fevereiro deste ano ela procurou os profissionais e estudantes integrantes do projeto Atenção Farmacêutica, desenvolvido na Clínica-Escola de Saúde da Faculdade UNINASSAU em Campina Grande. “Trabalhei no pesado por muito tempo, hoje em dia sou aposentada e cheia de problemas da idade. Tomo remédio para pressão, dor nos ossos, coração e coluna. As meninas da clínica são muito boas com a gente e ajudam com uns cartõezinhos que não deixam a gente perder a hora de nenhum remédio, é só prestar atenção”, conta.
As atividades do projeto acontecem desde o início deste ano, com objetivo inicial de atender pacientes hipertensos e diabéticos, oferecendo acompanhamento de todos os medicamentos utilizados e resultados obtidos com a medicação, além do passo-a-passo sobre os efeitos colaterais que essas substancias podem causar. A professora da Clínica Farmacêutica e uma das coordenadoras do projeto, Jamilly Kelly, explica como funcionam as ações de contato direto com o paciente. “Primeiro traçamos o perfil do indivíduo sobre os medicamentos utilizados, mas também encaminhamos os pacientes para outras áreas, como a nutrição, a psicologia e a enfermagem, dependendo da necessidade individual. A maior parte dos nossos atendimentos estão vindo de outras demandas dentro da própria clínica, mas nossa intenção é de ampliar nosso atendimento”, afirmou.
O projeto já atende cerca de 20 pacientes regularmente com intervenções pontuais na medicações das participante dos atendimentos. Os cinco estudantes que participam do projeto passaram por uma seleção com pré-requisitos rígidos, pois essa é uma área delicada da farmácia por causa do tratamento cara a cara com as pessoas que geralmente chegam fragilizadas por alguma enfermidade.
A Clínica-Escola de Saúde da faculdade UNINASSAU, em Campina Grande está na Unidade Estação Velha, situada na Rua Antônio Carvalho de Souza, 295, próximo ao fórum do município. Para falar com algum atendente, é só ligara nos telefones: (83)2101-8928 ou 2101-8925.
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