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Alunos compartilham sentimento positivo sobre aulas remotas

Três meses após a mudança, estudantes classificam novidade como necessária e se dizem adaptados e satisfeitos
Assessoria de Comunicação Por: Breno Leal 19/06/2020 - 07:43 - Atualizado em: 25/06/2020 - 07:51
Imagem mostra mulher segurando laptop e ícone de ideia
Desde o mês de março, alunos de cursos superiores presenciais estão tendo aulas de um jeito diferente. A aula remota acontece via internet, nos mesmos horários que aconteceriam presencialmente. A novidade foi a melhor alternativa diante do cenário de pandemia provocado pelo novo coronavírus. Três meses após o início das aulas no novo formato, alunos estão adaptados e satisfeitos com a alternativa aplicada para não pausar os estudos.
 
William Torquato é estudante do terceiro semestre do curso de Psicologia na UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió. Para ele, a interação que a aula remota permite faz toda diferença. “Me surpreendi com a dinâmica bastante fluida desse processo. Em minha cabeça, não funcionaria, pois faltava uma vivência concreta. Porém, há uma interação real com os professores e os outros alunos, você se sente dentro de uma sala de aula, a única diferença é o espaço em si, que, a rigor, é virtual. Acredito que a atual situação transformará a maneira como se faz Educação em todo o mundo”, diz.
 
De acordo com o que explica a pedagoga Geisa Ferreira, elucidando uma dúvida comum, ensino remoto e EAD não são a mesma coisa e o motivo é, justamente, a possibilidade de interação nas aulas remotas. “Na literatura educacional não existe escritura sobre o ‘ensino remoto’, uma vez que, diante do contexto de pandemia, é uma experiência extremamente nova. Para esclarecer o conceito de EAD, o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) nos diz, em seu inciso 4º, que ‘esta educação tem como pressuposto desenvolver-se a distância assíncrona, ou seja, que não ocorre ao mesmo tempo’. Já a modalidade remota, utiliza plataformas para adaptação da mediação didática e pedagógica de forma síncrona, que significa ‘ao mesmo tempo’”, esclarece.
 
Gustavo Vasconcelos é aluno do primeiro semestre do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Maceió. Logo no início da graduação, foi surpreendido com o ensino remoto, mas, para ele, essa foi a melhor alternativa. “Foi a melhor maneira para que o ensino não sofresse durante a pandemia. Considerando que estamos em aulas remotas desde meados de março, se estivéssemos parados todo esse tempo, teríamos perdido o semestre e atrasado o curso”, fala.
 
Para garantir uma boa experiência aos alunos, as instituições de ensino tiveram que investir em tecnologia e plataformas de qualidade. Gustavo conta que não teve dificuldades na utilização das plataformas digitais e confessa que ficou surpreso com o potencial que elas possuem. “Nunca havia utilizado, nem conhecia a plataforma ofertada pela UNINASSAU. Contudo, é muito simples de entender e fácil de utilizar. Acredito, inclusive, que, mesmo com o retorno das aulas presenciais no futuro, as aulas remotas serão bastante utilizadas para complementar diversos estudos”, afirma o estudante.
 
Diferente de Gustavo, que logo no primeiro semestre precisou encarar as aulas remotas, a aluna Jeliane Lins, do curso de Pedagogia da UNINASSAU Maceió, está no último ano da graduação, já na produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Ela classifica a novidade como uma “excelente alternativa encontrada pela Instituição com o intuito de não comprometer o fluxo semestral durante a pandemia”.
 
“É importante utilizar a tecnologia a favor das pessoas, para que elas possam dar continuidade às atividades que desempenhavam antes da pandemia sem comprometer a saúde. E, para fazer dar certo com as aulas remotas, é preciso ter disciplina em primeiro lugar, compromisso, interação durante as aulas e pensamentos positivos”, aconselha Jeliane.
 
A necessidade de se reinventar
 
A novidade também pegou professores de surpresa. “Nunca imaginei viver um momento intenso como este. Foi um desafio enorme, mas tenho me adaptado a cada dia. Acredito que o mais difícil foi se reinventar em um intervalo curto de tempo, para continuar fazendo o que eu mais amo, que é passar para meus alunos ensino de qualidade. Também sou professora na modalidade EAD há mais de 10 anos, mas é diferente, trabalho atrás das câmeras, dentro de um estúdio, gravando uma aula que será editada, ou no laboratório, com a parte prática dessa modalidade de ensino. Porém, eu nunca havia trabalhado com aulas remotas, então, o início foi desafiador”, revela Gabriela Corti, professora do curso de Farmácia da UNINASSAU Maceió.
 
“Porém, a cada dia que passa, descubro coisas novas e a participação dos alunos tem sido fundamental nesse momento. Ver eles todos os dias pelo computador e perceber que nossa relação de afeto não mudou tem sido extremamente importante. Eles estão colaborando muito e continuamos a fazer Educação da forma que eu acredito: séria, de qualidade e, acima de tudo, com amor”, conta a docente.
 
Everton Santos também é docente da UNINASSAU Maceió, do curso de Engenharia Química. Ele se diz totalmente a favor da utilização da tecnologia na disseminação do conhecimento. “Na era da informação em que vivemos, é necessária essa utilização para tornar as aulas mais atrativas para os nossos alunos. Está sendo uma etapa muito desafiadora para a minha carreira como docente, porém, estou gostando de passar por esse aprendizado e essa reinvenção de conduzir uma sala de aula. Acredito que sair da zona de conforto é necessário. Buscamos sempre a evolução para que os nossos alunos saiam para o mercado de trabalho o mais preparados possível”, pontua.

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