Por Lívia Monteiro
Manter o corpo hidratado é essencial para a digestão, eliminação de toxinas, manutenção dos órgãos vitais e retardamento do envelhecimento. Por conta disso, é importante ingerir grandes volumes de água ao longo do dia. Porém, a água ingerida no dia a dia é ideal?
Na maioria das vezes, não é possível identificar a olho nu se a água está própria ou não para consumo, exceto quando está turva ou com gosto diferente. Quando contaminada e ingerida, ela traz diversos problemas à saúde, seja a curto ou longo prazo, pois há a presença de vermes ou parasitas. Isso colabora para o surgimento de patologias, como infecções, diarreia, hepatite A, cólera, giardíase, amebíase, dentre outras.
A água da torneira, por exemplo, não é indicada para consumo porque pode conter impurezas adquiridas no percurso, como metais pesados e contaminantes, comprometendo sua qualidade. Em casa, o mais indicado é adquirir um filtro simples ou investir em um purificador. Dessa forma, as impurezas serão eliminadas e o pH será o ideal. No caso da água mineral, é necessário se atentar ao rótulo para conferir o pH e até os componentes do produto.
Um dos indicadores de qualidade da água potável está no seu pH, que deve variar entre 6,5 e 9,5. Esse valor é referente aos íons de hidrogênio na substância. Quanto menor esse índice, mais ácida é a bebida. Por exemplo, o refrigerante possui pH entre 1,9 e 3,5. Dessa forma, ao consumir água muito ácida, doenças como gota, hipertensão e problemas no sistema digestivo se tornam mais suscetíveis.
De acordo com Iasminy Macedo, professora do curso de Farmácia do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte, o mais indicado é analisar o rótulo e verificar se há alteração na quantidade de sais de sódio e potássio. “O pH tem que estar por volta de 7, pois é quando realmente há um processo de hidratação no corpo. Quando está muito baixo, o organismo precisa trabalhar mais para tentar neutralizar a acidez”.
Outro ponto a ser considerado é o reabastecimento das garrafinhas em filtros públicos, como em academias ou escolas. Segundo Iasminy, é interessante evitá-los, pois não se sabe se a máquina foi higienizada adequadamente e se houve troca de filtro recente. O ideal é levar água de casa ou optar pela mineral com pH neutro.
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