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5 livros-reportagem que todo bom jornalista deve ler

Um bom aspirante à profissão não pode deixar de conhecer as vivências e relatos das mais importantes influências no ofício, confira
Rebeca Ângelis Por: 04/07/2018 - 09:17 - Atualizado em: 07/06/2018 - 15:30

                                                                  Escolher trabalhar com comunicação, sobretudo, na área de Jornalismo, exige que o profissional seja antenado com o mundo e conheça sobre os mais variados assuntos. Leitura é o principal ritual de todo bom jornalista. E isso envolve acompanhar jornais on-lines e impressos, blogs, chamadas e o bom e velho livro.

Para todo bom aspirante à profissão, vale ainda conhecer um pouco mais das vivências e relatos das mais importantes influências no ofício, como forma de mergulhar na criatividade e se inteirar cada vez mais nesse mundo do “factual”.

Pensando nisso, elaboramos 5 importantes livros-reportagens escritos por jornalistas consagrados, que todo profissional da área deve conhecer. Confira!

1- Rota 66- Caco Barcellos

Idealizado pelo repórter Caco Barcellos, o livro Rota 66 foi construído dentro de uma investigação de mais de um ano. A história fala sobre a identificação de cerca de 4.200 pessoas mortas pela Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), considerado o maior batalhão da polícia militar e mais “matador” do país.

Publicado em 1992, o livro traz nomes e detalhes de assassinatos cometidos por oficiais da ROTA contra pessoas inocentes ou apenas suspeitas. Na época que as denúncias foram anunciadas por meio da repercussão do livro, o jornalista precisou trabalhar no exterior, devido às várias ameaças sofridas no país.

2-Dias de Inferno na Síria- Klester Cavalcanti 

Lançado em 2014, o livro fala sobre a saga do jornalista pernambucano Klester Cavalcanti à Síria, em pleno cenário de guerra civil, em março de 2011. No enredo, o jornalista revela todas as dificuldades que encontrou como jornalista, para mostrar a realidade que assola até hoje a sociedade do país. Entre os depoimentos, Klester chega a revelar que foi barrado por oficiais na fronteira com o Líbano, foi preso, torturado e mantido refém com outros vinte detentos, por seis dias. Ele contextualiza ainda o momento turbulento pelo qual o país passava (e ainda passa) e conta as histórias dramáticas de outros presos que foram seus companheiros de cela.

3- Estação Carandiru- Drauzio Varella

Em menção ao presídio do Carandiru que, em 1992, sofreu uma rebelião e matou 111 detentos, o jornalista e médico Drauzio Varella narra como foi seu trabalho voluntário. Os relatos se passam há três do ocorrido, e revela como ele conscientizou os internos dos riscos e perigos da AIDS e como ajudava a socorrer a mais variadas e precárias situações de emergências dos presos. O livro propõe exibir uma outra visão sobre a organização, contrato social do presídio, alerta sobre os direitos humanos e problemas da sociedade brasileira.

4- Notícia de um sequestro- Gabriel García Márquez

Considerado um dos nomes mais importantes da literatura mundial, o autor colombiano Gabriel García Márquez descreve como traficantes realizam sequestros. Em detalhes, ele relata sobre cativeiros e negociações dos criminosos com as famílias das vítimas e o governo. Tudo baseado em entrevistas que ele mesmo realizou com as pessoas de fatos que realmente ocorreram. Notícia de um Sequestro se baseia, sobretudo, nos crimes cometidos por traficantes, nos anos 1990, semelhante aos sequestros do famoso Pablo Escobar, cometidos na Colômbia.

5- Todo dia a mesma noite. A história não contada da Boate Kiss-  Daniela Arbex 

Neste livro, a jornalista Daniela Arbex fala sobre a tragédia da Boate Kiss, que chocou o mundo Brasil e mundo, na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. Um incêndio tomou conta da casa noturna, na cidade de Santa Maria (RS), deixando duzentas e quarenta pessoas mortas.

Em dois anos de trabalho, cinco viagens à cidade e centenas de horas de depoimentos, Daniela reconstitui os acontecimentos da noite pelo olhar dos envolvidos no episódio.A autora conversou com sobreviventes, familiares das vítimas, equipes de resgate e profissionais da área da saúde.

E você, por qual desses autores vai começar a leitura de hoje? Conta para a gente! Conheça também o curso presencial de Jornalismo da UNINASSAU!

 

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