O último dia de atividades do III Congresso Multidisciplinar de Saúde, promovido pela UNINASSAU- Centro Universitário Maurício de Nassau, foi marcado pela troca de conhecimentos. No Centro de Convenções de Pernambuco, local escolhido para acolher os mais de quatro mil expectadores durante os três dias de evento, o foco das discussões foi a humanização na área de saúde.
O VII Congresso Nacional de Psicologia iniciou a programação com duas mesas redondas. A primeira sobre despatologização, que trouxe o conceito de centralizarmos o ser humano em todos os processos, discussões e políticas públicas. “Quando colocamos indivíduo e suas necessidades particulares no centro de tudo, passamos a respeitá-lo e deixamos de lado a ideia de que o outro precisa ser corrigido, medicalizado,consertado”,pontuou Maria Aparecida, uma das conferencistas. Na sequência, a temática foi sobre direitos humanos.
Já a programação do II Congresso de Odontologia,pela manhã foi dedicada a minicursos, e mesa redonda.Temáticas como abordagem odontopediátrica ao paciente com microcefalia; tratamento das deformidades faciais e o uso da amálgama,foram debatidos pelos conferencistas. À tarde, a cirurgia bucomaxilofacial e as dicas dadas pelo Presidente da Sociedade Norte-Nordeste de Pesquisa Odontológica, Gustavo Godoy, trouxeram informações valiosas para o cotidiano dos futuros dentistas.
O I Congresso Nacional de Educação Física,trouxe para os participantes temáticas sobre marketing esportivo, ginástica artística pós-olimpíadas e o esporte adaptado e suas perspectivas. “As modalidades devem ser ajustadas ou modificadas para cada atleta. Este é um dos papéis do esporte, promover a inclusão”, explicou a palestrante Ana Zélia Vieira,especialista em atividade física e qualidade de vida e atividade motora adaptada.
Pela manhã a programação do VIII Congresso Nacional de Enfermagem,os conferencistas pontuaram sobre a importância da educação permanente;o uso de órgãos artificiais em cirurgias cardíacas e biomarcadores renais. À tarde, os estudantes tiveram acesso às palestras que desmistificaram o ofício de enfermeiro. O mestre Daniel Cortelazzi, trouxe suas experiências como enfermeiro do Flagler Hospital, em Orlando, fazendo um comparativo com o mercado de trabalho americano e brasileiro.
E ainda uma discussão acerca dos mitos e desafios da profissão. A especialista em Saúde Pública, Carmela Esposito incentivou os mais de cem estudantes a imergir nos livros e conhecimentos. “O mercado hoje não quer o enfermeiro que só segue ordens. Ele quer enfermeiros que pensem, sejam ágeis e saibam se transformar, porque a tecnologia nos pede algo diferente todos os dias”, enfatizou a professora.
Em sua décima edição a troca de conhecimentos durante o Congresso Nacional de Fisioterapia foi o ponto alto alvo do encontro. Especializada em Fisioterapia Pediátrica, Barbara Bernardo trouxe os desafios da atuação fisioterapêutica no tratamento de doenças raras. Ela ainda frisou o compromisso do profissional em exercer sua função em prol do paciente. “Às vezes a gente reabilita não somente as funções motoras, mas a vida daquela pessoa”, destacou a professora.
Ainda sobre a Fisioterapia, os alunos que fazem parte do Conselho Regional, o CREFITO, compartilharam suas experiências. Para a coordenadora do curso da UNINASSAU, Nara Porto, esse momento foi um dos pontos positivos do evento. “É muito importante vermos que o congresso abriu espaço para que eles compartilhem as experiências, por que assim nós enxergamos de perto como o futuro da profissão se comporta”, destacou a professora.
O 3º Congresso Multidisciplinar de Saúde aconteceu entre os dias 20 e 22 de outubro e reuniu mais de quatro mil pessoas com o objetivo de trocar conhecimento.
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