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35% das mulheres no Brasil sofrem algum tipo de disfunção sexual

Estudo mostra que uma em cada dez mulheres tem problemas de desejo sexual
Assessoria de Comunicação Por: Diogo Cordeiro 04/05/2020 - 17:25 - Atualizado em: 05/05/2020 - 19:07
Disfunções sexuais atingem cerca de 35% de mulheres em todo o país. É o que diz o estudo Mosaico Brasil, de 2008. As causas vão desde origem emocional, orgânica (como doenças ou uso de drogas) e até psicológicas. Mas o que são disfunções sexuais? No sentido da palavra, as disfunções são conceituadas como algum transtorno que afetam as relações sexuais e podem diminuir a qualidade de vida do homem ou da mulher.
 
Segundo a professora do curso de Fisioterapia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Fortaleza Silvana Montenegro, vários fatores podem desencadear essas disfunções. “A educação religiosa é um desses fatores, a conotação de que o sexo é algo errado, ou também podem ser causados por algum trauma devido violência ou abuso sexual, onde as mulheres tiveram sua primeira experiência de maneira negativa e traumática”, frisa a fisioterapeuta.
 
Além disso, a docente da UNINASSAU explica que as disfunções podem ser ocasionadas por algum fator hormonal, ou até mesmo inibição com o parceiro e não ter liberdade. “Muitas mulheres não têm conhecimento sobre a estrutura do assoalho pélvico e das suas funções no organismo”, disse. Como disfunções mais prevalentes nas mulheres, Silvana cita a dispareunia, que é a dor ao se tentar a relação sexual e o vaginismo, que é o espasmo da musculatura, causando dor.
 
“Essas disfunções acometem mulheres mais jovens, já problemas como falta de desejo ou lubrificação insuficiente tendem a acometer mulheres com idade mais avançada. É válido ressaltar que essas condições têm tratamento, seja com fisioterapia para o assoalho pélvico, ou consultas com ginecologistas e até mesmo psicoterapia”, finaliza.
 
O tema será debatido em uma live no Instagram da @uninassau.ce no próximo dia 07 de maio, a partir das 19h. Além da fisioterapeuta Silvana Montenegro, a atividade contará com a também fisioterapeuta uroginecológica e professora da UNINASSAU Recife, Karinne Ferro.

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